A utilização massiva dos computadores têm transformado profundamente a análise de dados. Esta evidência tem consequências deveras interessantes, pois ao ser possível a apresentação dos mesmos dados sob diversas formas, a qualidade das interpretações é favorecida.
Significa isto, que a estatística descritiva e a expressão gráfica dos dados são muito mais do que métodos de exposição de resultados.
O SPSS - Statistical Package for the Social Sciences constitui uma importante e poderosa ferramenta informática, na medida em que possibilita a realização de cálculos estatísticos de elevada complexidade, mas também a visualização rápida dos resultados.
Variantes:
- Quando os dados são prévios à investigação, falamos de análise secundária;
- Quando os dados foram recolhidos graças a um inquérito por questionário desenhado para investigação, falamos de tratamento de inquérito;
- Quando os dados examinados são textuais, então falamos de análise de conteúdo.
Nesta base este método está particularmente indicado no estudo de correlações entre fenómenos suscetíveis de serem exprimidos por variáveis quantitativas, especialmente numa perspetiva de análise casual.
Referências:
Quivy, Raymond e Campenhoudt, Luc Van (1995). Manuel de recherche en sciences sociales. Dunod.
Pereira, Alexandre (2006). SPSS: Guia Prático de Utilização. Edições Sílabo
sábado, 28 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Validar a análise da entrevista da colega Natália Sarmento
Tendo por base a atividade 3, proposta pelo Prof. Doutor António Moreira, o docente responsável por esta unidade curricular propôs que cada colega fizesse a troca das entrevistas com o intuito de validar a análise realizada e verificar se há ou não concordância. Tendo por base as respostas com base no Guião de Entrevista e respetiva Análise de conteúdo – matriz. A minha escolha incidiu no trabalho realizado pela colega Natália, também ela pertence ao grupo E-Sophi@.
Analisando o perfil do entrevistado, em ambos os casos estamos perante um entrevistado do sexo feminino, cuja atividade é a docência, mas enquanto a minha entrevistada desenvolve a sua atividade no ensino superior, a da colega Natália é do ensino secundário.
Desde logo há uma diferença na categorização, tendo como base o bloco 1 – perfil do entrevistado pessoal e profissional. Considero que a minha colega atribui categorias que julgo serem mais coerentes com o “Perfil”, comparativamente às minhas. Embora sejam formas diferentes de analisar, parece-me um tanto exagerado atribuir a “Saudação”, “Agradecimento”, “Autorização”, “Objetivos da entrevista” e “Identificação” como categoria.
No bloco 2, fomos unânimes na atribuição da categoria, embora considere que eu tenha procurado decompor e por conseguinte criado um maior número de sub-categorias. Considero que este e os blocos subsequentes, as diversas classificações são resultado das respostas distintas por parte dos entrevistados e por conseguinte não considero que existam grandes diferenças na forma como os diferentes blocos foram decompostos.
Do ponto de vista de análise para fins de investigação educacional estamos perante duas docentes que não possuem formação em áreas científicas com cariz fortemente tecnológicas, embora ambas tenham noções e perpetivas distintas das redes sociais. Desta forma, julgo considerar que o obstáculo à sua utilização não seja necessariamente infoexclusão ou um desconhecimento técnico.
Julgo que estamos perante dois trabalhos interessantes, onde a colega Natália realizou um trabalho de análise muito interessante. Relativamente à minha parte, procurei ser o mais objetivo possível, não obstante ter aprofundado algumas categorias, isto dentro daquilo que considerei adequado a um trabalho de investigação. Tentei ao longo desta atividade ir ao encontro daquilo que o entrevistador e no nosso caso, também investigador devem possuir como boas práticas. Desde logo usar o Guião como instrumento de orientação, bem como uma postura a mais isenta possível.
Tendo por base a atividade 3, proposta pelo Prof. Doutor António Moreira, o docente responsável por esta unidade curricular propôs que cada colega fizesse a troca das entrevistas com o intuito de validar a análise realizada e verificar se há ou não concordância. Tendo por base as respostas com base no Guião de Entrevista e respetiva Análise de conteúdo – matriz. A minha escolha incidiu no trabalho realizado pela colega Natália, também ela pertence ao grupo E-Sophi@.
Analisando o perfil do entrevistado, em ambos os casos estamos perante um entrevistado do sexo feminino, cuja atividade é a docência, mas enquanto a minha entrevistada desenvolve a sua atividade no ensino superior, a da colega Natália é do ensino secundário.
Desde logo há uma diferença na categorização, tendo como base o bloco 1 – perfil do entrevistado pessoal e profissional. Considero que a minha colega atribui categorias que julgo serem mais coerentes com o “Perfil”, comparativamente às minhas. Embora sejam formas diferentes de analisar, parece-me um tanto exagerado atribuir a “Saudação”, “Agradecimento”, “Autorização”, “Objetivos da entrevista” e “Identificação” como categoria.
No bloco 2, fomos unânimes na atribuição da categoria, embora considere que eu tenha procurado decompor e por conseguinte criado um maior número de sub-categorias. Considero que este e os blocos subsequentes, as diversas classificações são resultado das respostas distintas por parte dos entrevistados e por conseguinte não considero que existam grandes diferenças na forma como os diferentes blocos foram decompostos.
Do ponto de vista de análise para fins de investigação educacional estamos perante duas docentes que não possuem formação em áreas científicas com cariz fortemente tecnológicas, embora ambas tenham noções e perpetivas distintas das redes sociais. Desta forma, julgo considerar que o obstáculo à sua utilização não seja necessariamente infoexclusão ou um desconhecimento técnico.
Julgo que estamos perante dois trabalhos interessantes, onde a colega Natália realizou um trabalho de análise muito interessante. Relativamente à minha parte, procurei ser o mais objetivo possível, não obstante ter aprofundado algumas categorias, isto dentro daquilo que considerei adequado a um trabalho de investigação. Tentei ao longo desta atividade ir ao encontro daquilo que o entrevistador e no nosso caso, também investigador devem possuir como boas práticas. Desde logo usar o Guião como instrumento de orientação, bem como uma postura a mais isenta possível.
Jorge Soares
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Análise das Entrevistas
Debate final Tema 3:
Esta experiência foi enriquecedora, pois permitiu fazer alguma
investigação no terreno, mas também experimentar questões muitas vezes
não descritas na literatura especializada e que só acabam por ser
experimentadas no contacto, neste caso, o humano.
Desde já a logística, a entrevista por muito bem preparada que seja, há sempre contratempos e no meu caso, nem foi muito complicado, pois tinha a facilidade de contactar o entrevistado, mas houve da minha parte a preocupação em enviar uma mensagem com o objetivo da entrevista e auscultando a sua disponibilidade.
Sabemos que a qualidade dos dados é determinante e considero que o resultado está intimamente relacionado sobre o método de levantamento utilizado.
Assim importa reter o seguinte, a qualidade dos dados refere-se à validade e à confiabilidade dos dados resultantes.
O Guião possui um papel preponderante, pois permite ao investigador nortear a sua entrevista , possibilitando o fornecimento de elementos que ajudam a responder às questões formuladas pelo investigador, mas que não sejam tendenciosas, pois corremos o risco de deturpar os resultados.
Eu, pessoalmente acredito que as redes sociais têm funcionalidades muito apelativas para o sucesso da aprendizagem, mas não fiz qualquer comentário, a minha posição era elucidar ou esclarecer.
Uma boa prática, após a entrevista, deve-se proceder à transcrição da gravação, a qual deverá ser posteriormente analisada, para efeitos de auxílio em futuras análises e conclusões. Algo que não correu tão bem e que poderia ter minado esta minha entrevista. No dia seguinte o meu telemóvel avariou (não ligava), este aspeto merece alguma reflexão, falhou aqui a redundância, eu felizmente, ainda no próprio dia, depois de ter chegado a casa descarreguei o ficheiro, mas deveria ter acautelado esta eventualidade.
Voltando um pouco atrás nesta minha análise e partilha de experiência, quando falo na validade dos dados, estes referem-se ao grau em que a avaliação reflete as características de interesse, o que eu pretendo dizer é, uma avaliação válida oferece uma leitura precisa daquilo que o investigador está a tentar avaliar. Por último, a confiabilidade que ao referir-se à consistência pela qual a avaliação produz os mesmos resultados com a mesma população ou populações comparáveis.
Quero eu dizer com isto e julgo que consegui reter, há outros fatores que afetam a qualidade dos dados, além do método de entrevista, seja o design do questionário, métodos de amostragem, a experiência e treino do entrevistador.
Desde já a logística, a entrevista por muito bem preparada que seja, há sempre contratempos e no meu caso, nem foi muito complicado, pois tinha a facilidade de contactar o entrevistado, mas houve da minha parte a preocupação em enviar uma mensagem com o objetivo da entrevista e auscultando a sua disponibilidade.
Sabemos que a qualidade dos dados é determinante e considero que o resultado está intimamente relacionado sobre o método de levantamento utilizado.
Assim importa reter o seguinte, a qualidade dos dados refere-se à validade e à confiabilidade dos dados resultantes.
O Guião possui um papel preponderante, pois permite ao investigador nortear a sua entrevista , possibilitando o fornecimento de elementos que ajudam a responder às questões formuladas pelo investigador, mas que não sejam tendenciosas, pois corremos o risco de deturpar os resultados.
Eu, pessoalmente acredito que as redes sociais têm funcionalidades muito apelativas para o sucesso da aprendizagem, mas não fiz qualquer comentário, a minha posição era elucidar ou esclarecer.
Uma boa prática, após a entrevista, deve-se proceder à transcrição da gravação, a qual deverá ser posteriormente analisada, para efeitos de auxílio em futuras análises e conclusões. Algo que não correu tão bem e que poderia ter minado esta minha entrevista. No dia seguinte o meu telemóvel avariou (não ligava), este aspeto merece alguma reflexão, falhou aqui a redundância, eu felizmente, ainda no próprio dia, depois de ter chegado a casa descarreguei o ficheiro, mas deveria ter acautelado esta eventualidade.
Voltando um pouco atrás nesta minha análise e partilha de experiência, quando falo na validade dos dados, estes referem-se ao grau em que a avaliação reflete as características de interesse, o que eu pretendo dizer é, uma avaliação válida oferece uma leitura precisa daquilo que o investigador está a tentar avaliar. Por último, a confiabilidade que ao referir-se à consistência pela qual a avaliação produz os mesmos resultados com a mesma população ou populações comparáveis.
Quero eu dizer com isto e julgo que consegui reter, há outros fatores que afetam a qualidade dos dados, além do método de entrevista, seja o design do questionário, métodos de amostragem, a experiência e treino do entrevistador.
domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
Glossário
Ao longo desta unidade curricular, no âmbito de um comentário do responsável da unidade curricular, o Prof. Doutor António Moreira, lembrei-me de colocar este pequeno glossário que eventualmente possa ajudar todos aqueles que pretendam realizar projetos de investigação ou mesmo elucidar as nossas mentes para alguns termos mais técnicos.
Nesta base optei por colocar um conjunto de definições que sustentam os ensinamentos recebidos ao longo deste nosso percurso.
Nesta base optei por colocar um conjunto de definições que sustentam os ensinamentos recebidos ao longo deste nosso percurso.
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